A hipertensão é uma das doenças crônicas que mais
atinge a população mundial. Muitos são os fatores que desencadeiam o
aumento da pressão arterial, os mais comuns são: hereditariedade,
obesidade, sedentarismo, fumo e ingestão de bebidas alcoólicas. Com a
identificação desta doença outras patologias podem ser desenvolvidas,
como alterações estruturais no coração (cardiopatia, insuficiência
cardíaca), no cérebro (encefalopatia), nos rins (nefropatia) e vasos
arteriais.
Para a redução da pressão arterial de
repouso é necessária a prática regular de exercícios físicos, associados
com o tratamento farmacológico. Os efeitos benéficos ficam claros
quando da prática de exercícios aeróbios e de força, sendo que
comprovadamente os aeróbios são os que mais efeitos benéficos podem
resultar.
Inicialmente o paciente hipertenso deve
reavaliar seus hábitos alimentares, seu estilo de vida, abandonando o
fumo, reduzindo o consumo de alimentos calóricos e principalmente a
diminuição da quantidade de sal utilizada diariamente em suas refeições.
Como papel principal desta nova vida o abandono do sedentarismo é o
grande auxiliar para a redução da pressão arterial.
Todo
hipertenso deve praticar atividade física, mas sempre com
acompanhamento de um educador físico, pois devido ao desenvolvimento de
algumas patologias existem exercícios que são restritos para certos
pacientes. Sendo assim o aluno não deve começar um treinamento, sem
passar antes por um profissional da área médica, para que o mesmo possa
descrever os exercícios que este aluno pode fazer.
Estudos
comprovam que os exercícios aeróbios como, caminhada, corrida,
ciclismo, natação, dança, ginástica aeróbia e hidroginástica, com
freqüência de 3 a 5 vezes por semana com duração de 30 a 60 minutos por
sessão podem reduzir a pressão arterial em 10 mmHg. Já o treinamento de
força deve ser trabalhado como auxiliar do treinamento aeróbio, sempre
com restrições, principalmente quanto à intensidade e duração dos
exercícios.
Algumas recomendações devem ser
observadas aos alunos com hipertensão. Hipertensos grau I (140-90 a
159-99) e hipertensos grau II (160-100 a 179 a 109), sem danos no
coração ou outro órgão não há restrição para a prática esportiva, mas
devem acompanhar a pressão arterial por meio de exames entre 2 a 4
meses.
Hipertensos grau III ( >180->110) é restrito apenas
para modalidades com grandes componentes estáticos (isometria), desde
que exista uma modificação no estilo de vida (fatores de risco) e uso de
medicamentos para controle da pressão arterial com indicação médica.
Hipertensos com grau superior a III ou hipertensos que apresentam
alterações cardiovasculares devem ser desencorajados de praticar
atividades físicas.
Em relação aos programas de
atividades físicas para hipertensos, o mais importante de tudo é o
profissional de Educação Física atuar na conscientização da população em
geral, no sentido de demonstrar que a prática de exercícios somente
proporcionará efeito benéfico para sua pressão arterial enquanto estiver
sendo mantida com regularidade, já que a maioria dos estudos publicados
na área indica que os indivíduos hipertensos que interrompem o
treinamento observam sua pressão arterial retornar aos níveis iniciais
destreinados.
Kelly Góes dos Santos
Profª de Educação Física
Profª de Educação Física
Olá Kelly, a ilustração utilizada é um plágio, você deve saber disso... mas, não tem vergonha de usar o trabalho de um profissional de ilustração sem pagar?
ResponderExcluirhttp://blogdoorlando.blogosfera.uol.com.br/2014/04/02/uso-indevido-copia-e-plagio-essas-nossas-colegas-com/
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