Estudo realizado com
mulheres mostra que praticar até três horas semanais de exercício físico
intenso diminui o risco para psoríase entre 25% e 30%.
O estudo, liderado por uma equipe do Hospital da Mulher, em Boston, usou dados de uma pesquisa que reunia informações sobre a rotina de prática de exercícios físicos de mais de 86,6 mil mulheres norte-americanas que não tinham psoríase em 1991. Estas informações foram atualizadas novamente em 1997 e 2001.
O estudo, liderado por uma equipe do Hospital da Mulher, em Boston, usou dados de uma pesquisa que reunia informações sobre a rotina de prática de exercícios físicos de mais de 86,6 mil mulheres norte-americanas que não tinham psoríase em 1991. Estas informações foram atualizadas novamente em 1997 e 2001.
Após este período, mais de mil mulheres desenvolveram a doença, o que permitiu aos pesquisadores examinarem a associação entre nível de atividade física e predisposição à psoríase.
Aquelas que praticaram atividades de maior impacto, como corrida (105 minutos semanais), natação ou tênis (180 minutos semanais) apresentaram um risco menor (até 30%) em comparação àquelas menos ativas. A caminhada, por exemplo, não foi associada com um risco menor para psoríase, de acordo com os resultados do estudo publicado no periódico Archives of Dermatology.
“A intensidade muito variável em que estas atividades são executadas podem ser responsáveis por este resultado”, aponta a líder do estudo, Hillary Frankel. “Além de proporcionar outros benefícios à saúde, praticar exercícios vigorosos pode representar uma nova medida preventiva para mulheres com alto risco de desenvolver psoríase. Mas outros estudos comprobatórios e investigações complementares sobre os mecanismos pelos quais a atividade física protege contra surgimento de psoríase ainda são necessários”, conclui